Postado em 31 de mai de 2017
Confira novos preços de viagem com cobrança por bagagens na passagem aérea
Ser econômico com as peças de roupa na hora de fazer a mala passou a significar menos gasto para o bolso do passageiro. A partir de agora, as companhias aéreas estão autorizadas a praticar cobrança extra por bagagem transportada. O tema é controverso e foi parar na Justiça, que deu a palavra final sobre a questão. Entidades de Defesa do Consumidor temem pelo aumento do custo para os passageiros. Já a Agência Nacional de Aviação (Anac), que editou a regulamentação, diz que a oferta de passagens com diferentes perfis torna o mercado mais competitivo. As companhias aéreas alegam que haverá desconto de até 30% para quem não despachar malas. Mas, na prática, cada empresa poderá definir suas próprias regras e preços, e algumas anunciaram que a não contratação do serviço com antecedência vai gerar cobrança em dobro no check-in.
A biomédica Ana Clara Coelho, de 24 anos, preferiu organizar seus objetos pessoais em bolsas de mão, ao embarcar do Rio para São Paulo.
— Tenho mais duas viagens nos próximos meses, uma delas internacional. Terei de fazer uma pesquisa e acrescentar a previsão de transporte de malas no custo final da passagem — afirmou ela.
Antes, o consumidor tinha direito a uma bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e duas de 32 quilos em internacionais. Além disso, também podia carregar um volume de mão (bolsa, mochila ou sacola), com peso de cinco quilos. Agora, o volume de mão passou para até dez quilos.
— Quem comprou passagem antes da decisão da Justiça (no dia 29 de abril) não poderá ser cobrado pela companhia aérea na hora do embarque — alerta Claudia Almeida, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
Estreia de empresas de baixo custo
O início da cobrança por despacho de bagagem no mercado aéreo brasileiro poderá possibilitar a entrada de empresas aéreas do segmento de baixo custo (low cost) no país.
— O que o consumidor pode ganhar nesta história é participação estrangeira nas companhias, mais competição no setor e empresas de baixo custo que poderão operar no brasil — avalia Ricardo Freire, do blog Viaje na Viagem.
A irlandesa Ryanair, empresa de baixo custo mais popular na Europa, com trechos por US$ 50, já anunciou que passará a operar no Brasil.
Fonte: Extra
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